mpox: tudo que você precisa saber agora

Se você ouviu falar de mpox nas redes, provavelmente ficou com dúvidas. Vamos esclarecer de forma simples o que é a doença, como ela se espalha, quais são os sinais de alerta e o que fazer para se proteger.

Como a doença se espalha

O mpox, também chamado de monkeypox, é causado por um vírus da família Orthopoxvirus. Ele pode ser transmitido de três maneiras principais: contato direto com lesões de pele ou mucosa de quem está infectado, gotículas respiratórias ao ficar muito próximo de alguém doente e, em casos mais raros, contato com objetos contaminados, como roupas ou lençóis.

No Brasil, os casos vêm surgindo principalmente em indivíduos que tiveram contato próximo com animais silvestres ou que viajaram para áreas onde o vírus está circulando. Porém, a transmissão pessoa‑a‑pessoa também já foi confirmada, o que faz a vigilância ser ainda mais importante.

Prevenção e tratamento

A melhor arma contra o mpox é a prevenção. Lave as mãos com água e sabão com frequência, evite tocar lesões de pele de outras pessoas e use máscara em ambientes fechados quando houver suspeita de caso. Se você mora em região onde há foco de mpox, mantenha distância de animais selvagens e evite manipular carne crua ou objetos que possam estar contaminados.

Existe vacina disponível no Brasil – a mesma usada contra a varíola – que oferece boa proteção. Ela pode ser solicitada em unidades de saúde para grupos de risco, como profissionais de saúde, pessoas que têm contato próximo com casos confirmados ou quem vai viajar para áreas de alta incidência.

Quanto ao tratamento, a maioria dos pacientes se recupera em duas a quatro semanas sem necessidade de internação. Os principais cuidados são hidratação, controle da febre e higiene das lesões para evitar infecções secundárias. Em casos mais graves, antivirais como o tecovirimat podem ser prescritos.

Se você notar febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e, depois de alguns dias, erupções que evoluem para pústulas, procure uma unidade de saúde imediatamente. Leve todas as informações sobre viagens recentes ou contato com animais, isso ajuda na avaliação rápida.

Ficar bem informado é a chave. Acompanhe as atualizações da Anvisa e do Ministério da Saúde, que publicam boletins regulares sobre novos casos e recomendações. Assim, você protege a si mesmo e ajuda a limitar a propagação do mpox na sua comunidade.