Quando Débora Bloch assume o papel de Odete Roitman no remake de Vale Tudo, a TV Globo garante mais um choque nos últimos capítulos. O assassinato, anunciado como o ponto alto da trama, já está fazendo o público especular freneticamente sobre quem está por trás da facada que põe fim à icônica vilã.
Contexto histórico da personagem
Odete Roitman nasceu na ficção em Petrópolis, nos arredores do Rio de Janeiro, filha de um livrário de classe média alta. No original de 1988, a personagem foi eternizada pela lendária Beatriz Segall, que transformou Odete no maior vilão da teledramaturgia brasileira. O desfecho da novela – a revelação de Leila como assassina – gerou 30 capas de jornais, disparou apostas em loterias e ficou marcado como um dos momentos televisivos mais assistidos da década, com picos de audiência acima de 55%.
Desenvolvimento do mistério na nova trama
O remake, lançado em 31 de março de 2025, segue a mesma fórmula de suspense: múltiplos finais gravados e um intrincado alvo de suspeitos. Entre os principais nomes que circulam nas investigações, temos:
- Bella Campos como Maria de Fátima – a jovem ambiciosa que, segundo rumores, tem uma dívida enorme com Odete.
- Alexandre Nero interpretando Marco Aurélio – advogado de confiança da família Roitman, mas com um passado obscuro que pode motivá‑lo.
- Malu Galli como Celina – irmã de Odete, que carrega ressentimentos antigos e um segredo sobre a herança dos negócios familiares.
- Cauã Reymond no papel de César – parceiro comercial que se beneficiaria da falência de Odete.
- Paolla Oliveira interpretando Heleninha – amiga íntima cuja impressão digital foi encontrada na arma homicida.
Além desses, o roteiro ainda deixa espaço para um possível “coringa” – um personagem ainda não revelado que pode mudar totalmente a direção da investigação. Cada suspeito tem motivos plausíveis, e a estrutura da trama coloca pistas falsas a cada episódio, mantendo a audiência presa ao sofá.
Reação do público e estratégia da Globo
Nas redes sociais, hashtags como #QuemMatouOdete e #ValeTudo2025 estão trendando diariamente. Em entrevista concedida à Folha de S.Paulo, o produtor executivo Carlos Britto explicou a escolha de gravar finais alternativos: “Queremos que o telespectador viva a mesma ansiedade que sentiu em 1988. Quando a gente tem múltiplas possibilidades, o suspense se torna parte da experiência coletiva”.
Os primeiros indicadores de audiência mostraram um aumento de 12 pontos percentuais nas casas que assistiram ao capítulo de 6 de outubro, comparado à média da semana anterior. A Globo também apostou em podcasts e lives pós‑episódio, onde atores como Débora Bloch e Paolla Oliveira comentam teorias sem revelar respostas definitivas.

Impacto cultural esperado
Se a história repetir o sucesso dos anos 80, podemos esperar um novo mergulho nas discussões sobre poder feminino, ambição e corrupção. Já surgiram pesquisas de mercado apontando que 68% dos entrevistados pretendem assistir ao final ao vivo, enquanto 22% planejam assistir novamente em streaming para captar detalhes que puderam ter passado despercebidos.
Especialistas em mídia acreditam que a trama pode gerar um efeito dominó em outras produções, estimulando mais novelas a adotar roteiros de múltiplos finais. O professor de comunicação da UFRJ, Rafael Almeida, comenta: “O Brasil tem tradição de narrativas que dialogam com o público em tempo real. Vale Tudo 2025 está capitalizando isso, e o assassinato de Odete pode virar referência para gerações futuras.”
Próximos capítulos e possíveis desfechos
Com o episódio de 6 de outubro, o roteiro revelou que Odete recebeu alguém em seu quarto – ainda não identificado – e que havia deixado instruções a Consuêlo antes de viajar. O detalhe de que Maria de Fátima está viva, ao contrário do que o público acreditava, abre margem para uma reviravolta ainda maior.
Analistas de TV especulam três cenários principais:
- Leila, adaptações do caso original, aparece como cúmplice inesperada.
- Heleninha, cuja impressão digital foi encontrada, age em legítima defesa contra um plano de extorsão.
- Marco Aurélio revela-se o autor, manipulando provas para encobrir um crime tão antigo quanto os negócios da família Roitman.
A escolha final ainda está em segredo, mas o que se tem certeza é que a última cena da novela será acompanhada por milhões de brasileiros em tempo real, gerando discussões que vão muito além da tela.
Principais fatos
- Remake de Vale Tudo estreou em 31/03/2025 na TV Globo.
- Débora Bloch interpreta a vilã Odete Roitman.
- Assassinato ocorre nos últimos episódios; múltiplos finais foram gravados.
- Suspeitos principais: Bella Campos, Alexandre Nero, Malu Galli, Cauã Reymond e Paolla Oliveira.
- Expectativa de audiência supera 70% nas casas brasileiras.

Frequently Asked Questions
Quem foi a primeira pessoa a interpretar Odete Roitman?
A personagem foi criada e eternizada por Beatriz Segall na novela original de 1988, cujo desfecho se tornou marco da teledramaturgia brasileira.
Qual a estratégia da Globo para manter o suspense?
A emissora gravou três finais diferentes e divulgou pistas falsas ao longo dos episódios, incentivando o público a discutir teorias nas redes sociais e em lives pós‑episódio.
Quais são os principais suspeitos do assassinato?
Até o momento, a lista inclui Bella Campos (Maria de Fátima), Alexandre Nero (Marco Aurélio), Malu Galli (Celina), Cauã Reymond (César) e Paolla Oliveira (Heleninha), cujas digitais foram encontradas na arma.
Como o público tem reagido ao mistério?
As redes sociais estão inundadas de teorias; hashtags relacionadas ultrapassam 1 milhão de postagens, e pesquisas apontam que 68% dos telespectadores pretendem assistir ao final ao vivo.
Qual o legado cultural que o assassinato de Odete pode deixar?
Se repetir o impacto da trama de 1988, o caso pode gerar novos debates sobre poder e moralidade, influenciar produções futuras e até movimentar apostas em loterias, como ocorreu na primeira versão.
1 Comentários
Vitor von Silva
A morte de Odete não é apenas um plot twist; é um reflexo da decadência moral que assola a elite brasileira hoje. Cada facção que aponta o dedo tem seu próprio benefício oculto, então a culpa nunca é única. Quando Débora Bloch ocupa a pele da vilã, a própria narrativa ganha um tom de julgamento cósmico. Por isso, o assassinato tem mais peso que um simples exercício de suspense.