Dia do Folclore: tudo o que você precisa saber
O Dia do Folclore, comemorado em 22 de agosto, é a oportunidade de lembrar das histórias que povoam a imaginação dos brasileiros. Desde o Saci‑Pererê até a Mula‑Sem‑Cabeça, esses personagens carregam valores, medos e ensinamentos que atravessam gerações. Se você nunca parou para pensar no motivo da data, aqui vai um resumão rápido para entender por que ela importa.
Curiosidades e lendas mais populares
O Saci tem a perna dobrada, usa um gorro vermelho e adora pregar peças nos viajantes. Segundo a tradição, quem encontra um Saci pode trocar o gorro por um pedido – mas cuidado, ele também pode desaparecer se a gente não respeitar a mata. Já a Iara, a sereia dos rios, atrai pescadores com seu canto e simboliza o respeito às águas. Cada lenda tem um ponto de partida na região onde nasceu, então ouvir essas histórias costuma revelar muito sobre a cultura local.
Outro clássico é a lenda da Mula‑Sem‑Cabeça, que aparece nas noites de lua cheia carregando fogo pela sela. Essa figura nasce de uma maldição ligada à infidelidade, servindo como alerta moral. Se você mora no interior, provavelmente já ouviu a história de um curupira que protege a floresta com seus pés invertidos. Esses mitos são lembrados nos festejos, nas escolas e, claro, nas rodas de conversa entre familiares.
Como comemorar na sua cidade
Participar de eventos locais é a maneira mais fácil de entrar no clima do Dia do Folclore. Muitas cidades organizam feiras de artesanato, apresentações de grupos de teatro de bonecos e concursos de contação de histórias. Procure a prefeitura ou a secretaria de cultura para descobrir a programação perto de você. Se não houver nada programado, que tal criar seu próprio encontro? Convide amigos, conte lendas ao redor de uma fogueira e sirva comidas típicas como pamonha e curau.
Outra ideia prática é visitar museus ou centros culturais que têm exposições temporárias sobre folclore. Neles você encontra objetos, fotos antigas e vídeos que dão vida às narrativas. Se preferir ficar em casa, vale ler livros de Antônio Aleixo, Câmara Cascudo ou mesmo revistas infantis que revisitam esses mitos com ilustrações modernas. O importante é transformar o conhecimento em diversão.
Para as crianças, a escola costuma preparar atividades artesanais: fazer chapéus de Saci, pintar búzios que lembram a Iara ou criar marionetes da Boi‑de‑Renda. Essas ações ajudam a fixar a história na memória dos pequenos e, de quebra, fortalecem o vínculo com a própria identidade cultural. Se você tem um filho, participe e incentive a imaginação – quem sabe ele vai inventar uma lenda nova?
Se quiser dar um toque mais contemporâneo, use as redes sociais para compartilhar curiosidades. Poste uma foto de um ponto turístico ligado a uma lenda e escreva um texto curto explicando o que aquela história representa. Hashtags como #DiaDoFolclore e #LendasBrasileiras ajudam a espalhar a mensagem e a conectar quem também curte esse universo.
Por fim, lembre‑se de que o folclore não é só mito, mas também prática. Respeitar a natureza, valorizar o artesanato local e manter viva a tradição oral são formas de honrar esses personagens. Cada vez que falamos sobre o Saci ou a Iara, estamos reforçando um pedaço da nossa história que nunca deveria ser esquecido.
Então, neste 22 de agosto, escolha uma ação – seja assistir a um espetáculo, ler um conto ou simplesmente conversar com a família – e viva o Dia do Folclore do jeito que mais combina com você. A magia está em manter essas histórias pulsando no presente.
Hospital Metropolitano Comemora Dia do Folclore com Atividades Lúdicas para Crianças Hospitalizadas
- Diego Rodrigues Silva
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No dia 22 de agosto de 2024, o Hospital Metropolitano celebrou o Dia do Folclore com atividades especiais para crianças hospitalizadas. O evento contou com jogos, oficinas e sessões interativas que destacaram aspectos da cultura popular, buscando oferecer bem-estar e alegria aos pequenos pacientes.
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