Criptomoedas: tudo o que você precisa saber para começar a investir
Se você já ouviu falar de Bitcoin, Ethereum ou aquele token que bombou nas redes, mas ainda não sabe bem o que é, está no lugar certo. Criptomoedas são moedas digitais que usam a tecnologia blockchain para garantir que cada transação seja segura e transparente. Não precisam de banco, nem de governo, e podem ser enviadas de pessoa para pessoa em segundos, em qualquer lugar do mundo.
O primeiro passo para quem quer entrar nesse universo é abrir uma conta em uma corretora confiável. Hoje há opções locais e internacionais que permitem comprar com reais, cartão de crédito ou transferência bancária. O processo costuma ser rápido: cadastre‑se, envie seus documentos, faça a verificação e, pronto, você já pode comprar a primeira fração de Bitcoin ou outra moeda que interesse.
Como escolher a criptomoeda certa
Não existe resposta única, mas alguns critérios ajudam a filtrar as melhores opções. Primeiro, olhe a capitalização de mercado: moedas como Bitcoin e Ethereum têm maior liquidez e são mais fáceis de vender quando precisar. Segundo, avalie a comunidade e o desenvolvimento técnico; projetos ativos costumam ter atualizações regulares e um futuro mais sólido. Por fim, considere a volatilidade: moedas menores podem dar retornos altos, mas também podem despencar de forma brusca.
Outra dica importante é diversificar. Assim como em investimentos tradicionais, colocar todo o dinheiro em um único ativo aumenta o risco. Uma carteira equilibrada pode conter um pouco de Bitcoin, alguns altcoins como Solana ou Cardano, e ainda algum token de finanças descentralizadas (DeFi) se você quiser explorar esse segmento.
Riscos e boas práticas
Investir em criptomoedas não é um cassino, mas também não é um tesouro garantido. A principal preocupação é a alta volatilidade – os preços podem subir 20% em um dia e cair tanto no outro. Além disso, há risco de segurança: se você perder a chave privada da sua carteira, não tem mais como recuperar o saldo.
Para minimizar esses riscos, use autenticação de dois fatores nas contas de corretoras, mantenha a maior parte dos fundos em carteiras frias (offline) e nunca compartilhe suas senhas ou frases de recuperação. Também é recomendável definir um limite de perda – se o preço cair mais do que você está disposto a perder, venda antes que a situação piore.
Quanto à tributação, as criptomoedas são consideradas bens e precisam ser declaradas no Imposto de Renda. Ganhos acima de R$ 35 mil ao ano são tributados, então vale a pena acompanhar as movimentações e guardar comprovantes de compra e venda.
Em 2025, a tendência é que mais empresas aceitem pagamentos em cripto e que reguladores definam regras mais claras, o que pode trazer mais estabilidade ao mercado. Também há expectativa de crescimento nas finanças descentralizadas, NFTs utilitários e projetos de blockchain focados em privacidade.
Resumindo, criptomoedas são uma oportunidade real de diversificar investimentos, mas exigem estudo, cautela e disciplina. Comece pequeno, aprenda com cada operação e, com o tempo, você vai ganhar confiança para explorar estratégias mais avançadas. Boa sorte e bons negócios!
FTX Processa Binance por Recuperação Bilionária em Caso de Fraude no Mercado de Criptomoedas
- Diego Rodrigues Silva
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A FTX, outrora uma proeminente plataforma de criptomoedas, entrou com uma ação judicial contra a Binance e seu ex-CEO, Changpeng Zhao, na tentativa de recuperar pelo menos US$ 1,76 bilhão. A ação, protocolada em Delaware, alega fraude em uma transação de 2021 envolvendo recompra de ações financiada indevidamente pela Alameda Research. O caso ilustra a instabilidade e os desafios no mercado de criptomoedas.
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