Assédio Sexual: entenda, previna e denuncie agora

Assédio sexual ainda aparece em muitos ambientes – trabalho, escola, internet. Se você já sofreu ou viu algo suspeito, este guia traz o que precisa saber para reconhecer, se proteger e agir. Não tem fórmula mágica, mas ter informação ajuda a cortar o ciclo de abuso.

Como reconhecer o assédio sexual

Primeiro, é importante saber o que conta como assédio. Não são só toques indesejados; comentários de teor sexual, piadas ofensivas, pedidos de favores íntimos ou exposição de imagens sem consentimento também entram. O ponto-chave é a falta de consentimento e o desconforto da vítima.

Alguns sinais são claros: alguém insiste em contato físico mesmo depois de dizer que não quer, ou tenta usar a posição de poder para obter favores sexuais. Em ambientes online, mensagens de teor sexual sem ser solicitadas, compartilhamento de fotos íntimas ou chantagem são formas de assédio.

Se algo deixa você ou alguém próximo desconfortável, provavelmente tem algo a ver com assédio. Não subestime o impacto de um comentário rude; ele pode criar um clima hostil que se perpetua.

Passos para denunciar e buscar ajuda

Quando perceber que está sendo assediado, anote tudo: data, horário, local, quem estava presente e o que foi dito ou feito. Essa documentação facilita a denúncia.

Em empresas, procure o setor de recursos humanos ou o canal de ética. A lei brasileira garante proteção ao denunciante, evitando retaliações. Se o caso acontecer na escola, fale com a coordenação ou com o Conselho Tutelar.

Para situações online, denuncie a plataforma (Facebook, Instagram, TikTok etc.) usando as ferramentas de reporte. Salve as mensagens e tire prints para ter prova.

Se precisar de orientação jurídica, o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública ou advogados especializados em direito do trabalho e direitos humanos podem ajudar. Também há ONGs que oferecem apoio psicológico gratuito, como a Casa da Mulher Brasileira.

Lembre‑se de que a culpa nunca é da vítima. Buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental pode aliviar o peso emocional.

Prevenir o assédio também é uma tarefa de todos. Seja no trabalho ou na vida social, pratique o respeito: pergunte antes de tocar, evite piadas que sexualizam alguém e crie ambientes onde as pessoas se sintam seguras para falar.

Se cada um fizer sua parte, diminuímos o espaço para esse tipo de comportamento. Compartilhe informações, incentive a cultura do consentimento e não deixe que o silêncio proteja o agressor.

Em resumo, reconheça os sinais, registre evidências, procure os canais corretos de denúncia e busque apoio. A luta contra o assédio sexual é contínua, mas com informação e ação você pode fazer a diferença para si e para quem está ao seu redor.

Denúncia de Assédio Sexual em Show de Stand-Up em São Paulo: Comediante Visualmente Deficiente Expõe o Caso

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Tatá Mendonça, conhecida como 'Cega na Comédia', denunciou um caso de assédio sexual ocorrido durante um show de stand-up em São Paulo. O acusado, Cadu Moura, é um colega comediante que também trabalhava como editor de Mendonça. O caso está sendo investigado pela polícia, e o incidente gerou uma importante discussão sobre assédio na indústria do entretenimento.

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