Em uma virada dramática dos acontecimentos, o mercado financeiro global experimentou uma onda de pessimismo nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025, após a revelação da descoberta de um novo coronavírus na China. Com esta notícia chocante que dominou as manchetes, investidores ao redor do mundo reavaliaram seus riscos, desencadeando uma série de vendas de ativos considerados arriscados.
A notícia, inicialmente veiculada pelo tablóide britânico Daily Mail, gerou preocupações sobre os possíveis impactos de uma nova pandemia. Esse receio renovado levou à queda abrupta dos mercados, onde os efeitos foram claramente visíveis. O real brasileiro sofreu uma depreciação acentuada, alcançando a marca de 5,73 em relação ao dólar americano.
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street sentiram a pressão: o S&P 500 caiu 1,68%, o Dow Jones apresentou uma redução de 1,74% e o Nasdaq caiu 2,12%. Esses números refletem a inquietação dos investidores em meio à incerteza crescente e ao aumento das tensões no mercado.
Outro reflexo desta aversão ao risco foi a corrida dos investidores para ativos seguros. O índice do dólar (DXY) subiu mais de 0,2%, enquanto a procura pelo yen japonês – tradicionalmente um porto seguro em tempos de crise – também aumentou significativamente. Isso mostra um movimento claro dos mercados buscando proteção contra possíveis turbulências vindouras.
No cenário brasileiro, o índice Ibovespa manteve a trajetória negativa, recuando 0,68% durante a tarde. Esta tendência de queda reforça a fragilidade do mercado nacional diante de choques externos e incertezas no cenário global.
Com a sombra de uma nova pandemia pairando no ar, o dia foi marcado por uma busca seminal por estabilidade em meio à tempestade financeira que se desdobrava. A descoberta do novo coronavírus lançou dúvidas não apenas sobre a saúde pública global, mas também sobre a resiliência dos mercados em tempos de crise sanitária.