Morre Pit Passarell, baixista do Viper, aos 56 anos: legado musical e trajetória

Morre Pit Passarell, baixista do Viper, aos 56 anos

Na última sexta-feira, dia 27 de setembro de 2024, o mundo da música perdeu um de seus grandes expoentes. Pit Passarell, baixista da influente banda brasileira de rock Viper, faleceu aos 56 anos. A triste notícia foi comunicada ao público através do Instagram oficial da banda, pegando fãs e amigos de surpresa e gerando uma onda de comoção e homenagens.

Trajetória e Contribuições de Pit Passarell

Pedro Sérgio Murad Passarell, mais conhecido como Pit Passarell, teve uma carreira marcada pela originalidade e paixão pela música. Desde jovem, Pit demonstrou um talento inato para o baixo e uma grande habilidade em compor músicas que se tornariam hinos de uma geração. Nascido em São Paulo, ele fundou o Viper junto com André Matos e outros amigos nos anos 80, contribuindo para moldar o cenário do rock e metal no Brasil.

O Viper alcançou grande notoriedade com álbuns como 'Soldiers of Sunrise' e 'Theatre of Fate', onde a voz de André Matos, combinada com o baixo vigoroso de Pit, criaram uma sonoridade única. Pit era também um dos principais letristas da banda e participou na criação de músicas emblemáticas que até hoje são lembradas pelos fãs.

Ao longo dos anos, Pit se destacou não apenas como músico, mas também como produtor e mentor de novas gerações de artistas. Sua influência foi além dos palcos, contribuindo significativamente para a evolução do rock brasileiro.

Reações e Homenagens

Logo após o anúncio de seu falecimento, personalidades do mundo musical, fãs e amigos manifestaram seu pesar. A banda Viper compartilhou uma nota emocionada, destacando a dor e a tristeza com a perda de um amigo tão próximo e um músico tão talentoso.

Nas redes sociais, a hashtag #RIPPitPassarell rapidamente ganhou destaque, com seguidores compartilhando memórias e homenagens. Músicos renomados como Andreas Kisser e Paulo Jr., do Sepultura, também expressaram suas condolências, ressaltando a importância de Pit para a cena do rock e metal.

Além das homenagens de colegas e fãs, muitos locais importantes para a história do rock paulistano fizeram tributos em memória de Pit, mostrando o impacto profundo que ele teve na comunidade musical.

A Lacuna Deixada

A morte de Pit Passarell deixa uma lacuna impossível de preencher no cenário do rock brasileiro. Ele era não apenas um baixista de talento ímpar, mas também um artista que inspirou e moldou uma geração inteira de músicos. Seu legado viverá através das músicas que compôs, das bandas que influenciou e dos fãs que tocou ao longo de sua carreira.

Com o coração pesado, nós nos despedimos de Pit Passarell, mas sua música e sua memória permanecerão para sempre conosco. Nos resta celebrar sua vida e carreira, lembrando do impacto significativo que ele teve na música brasileira e mundial.

Conclusão

Conclusão

Pit Passarell nos deixa aos 56 anos, levando consigo uma parte importante da história do rock nacional. Sua contribuição para o Viper e para a música em geral será lembrada com carinho e respeito por todos aqueles que tiveram o privilégio de ouvir suas composições. Que sua alma descanse em paz e que sua música continue a inspirar futuras gerações.

13 Comentários

Ruy Queiroz

Ruy Queiroz

Pit foi um dos poucos que realmente entendeu que baixo não é só fundo... era melodia, era alma. Cada nota dele tinha peso, história, e aquela pegada que só o Viper tinha. O rock brasileiro perdeu um gigante. E não vai ter outro igual. R.I.P.!!!

Paulo Gauto

Paulo Gauto

Alguém já reparou que ele morreu exatamente 3 anos depois do André Matos? Coincidência? Não. Tem algo errado nisso... Eles foram silenciados... a indústria não queria que o Viper voltasse... eles sabiam demais...

Wagner Triska JR

Wagner Triska JR

É triste. Mas é necessário dizer: o Viper nunca foi metal de verdade. Era rock com disfarce de metal. Pit era bom, mas não era revolucionário. O verdadeiro legado está nos que vieram depois. E mesmo assim... ele não foi o melhor baixista da cena. Só foi o mais visível.

Isadora Reis

Isadora Reis

Às vezes penso que a música é só uma ponte entre o que sentimos e o que não conseguimos dizer... Pit passou por aqui e deixou sons que ecoam no silêncio das nossas noites sem sono... 🌌💔

Ana Paula Santana

Ana Paula Santana

Mais um que morreu jovem... e aí? O que ele fez de útil? A música não paga conta, não cura câncer, não alimenta ninguém. Ele só fez barulho. E agora? O que os fãs vão fazer? Chorar no Instagram? 🙄

Claudio Fernando Pinto

Claudio Fernando Pinto

A data de falecimento, conforme informado oficialmente, corresponde ao dia 27 de setembro de 2024. A confirmação foi realizada por meio da conta verificada da banda Viper no Instagram. Não há indícios de falsificação ou manipulação dos fatos.

Carlos Alberto Geronimo dos Santos

Carlos Alberto Geronimo dos Santos

Pit foi um dos poucos que mantiveram a integridade. Não virou comercial, não fugiu do som, não se vendeu. Ele tocou porque amava. E isso, hoje em dia, é raro. Não precisamos de heróis. Só de pessoas que não desistem. Ele foi uma delas.

Wanderson da Silva de Oliveira Lemos

Wanderson da Silva de Oliveira Lemos

Se o Viper tivesse continuado, teria sido maior que o Sepultura. Pit tinha o groove que Paulo Jr. nunca teve. E a voz do André? Era divina. Eles tinham tudo. Mas a indústria escolheu outro caminho.

Marcelo Marochi

Marcelo Marochi

Fico feliz por ter conhecido o Viper na adolescência. Foi a primeira banda que me fez entender que música pode ser intensa sem ser barulhenta. O baixo dele era como um coração batendo em 4/4. Muito obrigado, Pit.

Mariane Cawile

Mariane Cawile

Acho que o legado dele não está nos álbuns... está nos garotos que pegaram um baixo depois de ouvir 'Soldiers of Sunrise' e nunca mais largaram. Ele não só tocou... ele acendeu fogo.

Marcos Tadeu Novais Hortêncio

Marcos Tadeu Novais Hortêncio

Pit: baixista. Viper: banda. Rock: gênero. Indústria: parasita. Fã: geração. O ciclo é cíclico. Ele entrou. Ele saiu. O som permanece. Nada mais.

Micha Dalcol

Micha Dalcol

Cara, eu toquei 'Theatre of Fate' todo sábado de manhã quando tava limpando o quarto. Nem lembrava mais... mas ontem ouvi de novo e quase chorei. Ele era o som da minha juventude. Valeu, Pit.

Cíntia SP

Cíntia SP

E se isso for tudo uma farsa? E se ele não morreu? E se for só pra vender o box set de 10 discos com bônus inédito? A indústria já fez isso com outros... e agora? O que vamos fazer? Comprar o vinil?

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