Jokić com 34 pontos leva Nuggets a vitória sobre Kings por 130-124 em Denver

O Denver Nuggets venceu o Sacramento Kings por 130 a 124 em um jogo emocionante na noite de segunda-feira, 3 de novembro de 2025, no Ball Arena, em Denver, Colorado. O centro sérvio Nikola Jokić, de 30 anos, três vezes MVP da NBA, foi o protagonista absoluto: 34 pontos, 14 assistências e 7 rebotes em 14 acertos em 22 tentativas de campo. Mas o jogo foi muito mais do que uma exibição individual — foi uma lição de controle, resistência e profundidade de elenco. O público lotado, cerca de 20 mil pessoas, gritou como se fosse um jogo decisivo de playoffs. E, na verdade, talvez seja.

Uma liderança que não se apaga

Jokić não apenas marcou pontos — ele conduziu o jogo como um maestro. Aos 10:39 do primeiro quarto, com o Nuggets liderando por 12 a 8, ele fez um floater de 9 pés assistido por Jamal Murray. No mesmo quarto, Murray respondeu com um salto de 16 pés, também assistido por Jokić. Essa química entre os dois, já consolidada ao longo de sete temporadas, é o coração do sistema ofensivo de Denver. Eles não precisam de jogadas complicadas. Basta um olhar, um movimento sutil, e a defesa já está perdida.

Enquanto isso, Christian Braun, de 23 anos, surpreendeu com 21 pontos em apenas 10 tentativas. Ele não é o nome que todos esperam, mas é o tipo de jogador que vence jogos quando o astro principal é marcado. E Jokić foi marcado — por dois, às vezes três defensores. Ainda assim, ele encontrou os espaços. Como diz um treinador da liga: "Ele não joga contra a defesa. Ele joga contra a geometria."

Westbrook tenta, mas a sorte não acompanha os Kings

O Russell Westbrook, de 36 anos, fez o que pode: 26 pontos, 12 rebotes, 6 assistências. Mas o que ele não conseguiu foi transformar o esforço individual em vitória coletiva. O Kings, que já vinha com um recorde de 2-5 na temporada, lutou até o fim. No quarto quarto, saíram com um ataque desesperado: 31 a 26 no último período. Mas o déficit de 12 pontos acumulado nos três primeiros quartos foi demais.

Naquele momento, quando DeMar DeRozan fez uma cesta de 13 pés e Zach LaVine ajudou Dennis Schröder em um pull-up de 14 pés, o público de Denver respirou fundo. Sabia que o Kings estava tentando. Mas também sabia: o Nuggets não cede.

Outros nomes que fizeram diferença

O elenco de Denver foi profundo. Aaron Gordon marcou 20 pontos com 3 de 6 em três pontos. Cam Johnson, apesar de 0 de 5 no arco, trouxe movimento e espaço. E Jamal Murray, mesmo com apenas 6 de 17 de campo e 0 de 5 em três pontos, distribuiu 7 assistências e pegou 7 rebotes. Ele não estava no seu melhor, mas foi o segundo cérebro da equipe.

Já os Kings tiveram problemas de consistência. Fora de casa, estão 0-4 na temporada. O que é alarmante, considerando que eles tinham feito uma boa pré-temporada e contratado veteranos como LaVine e DeRozan. Mas a química ainda não engrenou. E quando Jokić está em forma, a NBA inteira tem que se adaptar — não apenas a equipe adversária.

Um histórico que se escreve em Denver

Esta foi a 204ª partida entre os dois times na história da NBA. O Nuggets agora lidera por 107 a 97. Isso não é só sorte. É construção. Desde 1999, quando o Ball Arena abriu suas portas, Denver se tornou um dos templos mais temidos da liga. A altitude, o barulho, o estilo de jogo — tudo conspira contra visitantes. E nesta noite, mais uma vez, a casa foi decisiva.

O que vem a seguir?

O Nuggets, agora com 4 vitórias e 2 derrotas, entra na próxima semana com um jogo contra o Phoenix Suns — um possível confronto de final da Conferência Oeste. Já os Kings, com 2-5, têm que resolver urgentemente o problema da defesa em jogos fora de casa. A liga está cheia de equipes que podem ser surpreendentes — mas só se conseguirem manter a consistência.

Os destaques do jogo foram publicados no canal oficial do NBA no YouTube na terça-feira, 4 de novembro, às 19h09 UTC, com um vídeo de 17 minutos e 19 segundos. A plataforma da liga também promoveu o download do app oficial — uma estratégia inteligente para manter os fãs engajados. Mas o que realmente ficou na memória foi o jogo. Não só o placar. A forma como Jokić fez o impossível parecer fácil.