Possível Falha no Sistema de Combustível Levanta Dúvidas sobre Tragédia Aérea na Índia
Ninguém esperava acordar para tantas vidas perdidas após o desastre do voo Air India 171, que caiu minutos depois de decolar em 12 de junho de 2025, deixando um cenário de devastação: foram 241 mortos entre passageiros e tripulantes, além de mais 19 vítimas atingidas em terra. O relatório inicial dos investigadores do AAIB da Índia já aponta uma possível falha no sistema de combustível como fator-chave para explicar o acidente, mas detalhes técnicos lançam dúvidas e misturam incongruências.
De acordo com o documento técnico, os manetes de potência do avião estavam em "idle" (marcha lenta) após o choque, o que indicaria que o empuxo tinha sido reduzido pelo piloto. Mas os dados eletrônicos de voo indicam o oposto: mostram os manetes ainda em potência máxima no momento final. Isso deixa especialistas intrigados. Para somar ao mistério, a turbina auxiliar (RAT), responsável por prover energia em emergências, foi acionada imediatamente após a decolagem, algo que geralmente indica falha elétrica ou hidráulica grave.

Momento do Impacto, Sobrevivência Incrível e Complicações no Resgate
No exato momento em que o avião perdeu rapidamente altitude e atingiu uma área residencial de dormitórios, uma bola de fogo subiu, atingindo temperaturas que poderiam derreter aço: estimativas apontam até 1.500 °C. O calor extremo causou danos severos na cabine, destruindo partes como o quadro de controle dos manetes. Os interruptores de combustível permaneceram em posição de operação, e as reversas – usadas para frear após o pouso – estavam guardadas, sugerindo que em nenhum momento a tripulação tentou usá-las para conter a velocidade em voo.
No meio desse caos, aconteceu o improvável: um passageiro britânico sentado na poltrona 11A sobreviveu. Ele relatou que parte da fuselagem onde estava se desprendeu no impacto, permitindo que escapasse pelo que sobrou de uma saída de emergência. Apesar de queimaduras na mão, ele conseguiu se afastar dos destroços. Essa história contrasta com a dor das famílias e o drama dos estudantes de medicina que viviam no local, alguns deles presos em meio ao incêndio por vários minutos antes do socorro chegar.
- Entre os mortos, estava o ex-governador de Gujarat, Vijay Rupani, identificado apenas por DNA.
- O calor dificultou ainda mais o trabalho dos peritos, que precisaram de semanas para identificar todos os corpos.
- Em 28 de junho, todas as vítimas já haviam sido reconhecidas e apenas seis famílias receberam os restos até 13 de junho.
Os investigadores indianos seguem tentando resolver o quebra-cabeça do que realmente causou uma das maiores tragédias aéreas recentes do país, sempre sob pressão crescente das famílias e do público por respostas que tragam algum alívio ao trauma coletivo.