Athletico Paranaense proíbe torcedores e vereadores de entrar na Arena da Baixada

Em uma onda de reforço de segurança, o Athletico Paranaense decidiu fechar as portas da Arena da Baixada para alguns torcedores e, surpreendentemente, para vereadores que foram considerados risco ao convívio no estádio.

Medidas de segurança reforçadas

Desde setembro de 2025, o clube proibiu a entrada de qualquer material de grupos organizados – bandeiras, faixas e cartazes – visando reduzir confrontos e tumultos nas áreas de torcidas. Essa decisão integra um plano mais amplo que inclui biometria e reconhecimento facial para identificar e banir rapidamente quem desrespeita as normas.

O sistema captura a imagem de cada ingresso digitalizado e compara com um banco de dados interno. Caso a câmera registre comportamento inadequado – como agressões, invasões de campo ou até a retirada de bolas oficiais – o responsável tem a sua ficha suspensa na hora, impedindo novas entradas mesmo como portador de temporada.

  • Proibição de bandeiras e faixas de torcidas organizadas.
  • Banimento imediato de torcedores que provocam brigas entre fãs.
  • Suspensão de quem roubar bolas de jogo ou outros objetos oficiais.
  • Exclusão de vereadores que violarem protocolos de segurança.
Reações e impactos

Reações e impactos

Os episódios de violência dentro da Arena da Baixada vêm crescendo, com registros de conflitos entre torcedores do próprio clube e casos de furto de bolas durante partidas decisivas. O clube afirma que, ao aplicar a política de tolerância zero, está enviando um sinal claro de que o bem‑estar dos espectadores e a integridade do evento são prioridade.

Torcedores mais críticos argumentam que a medida pode ser excessiva e que a tecnologia de reconhecimento facial ainda gera dúvidas sobre privacidade. No entanto, a direção do clube defende que os benefícios – maior controle de público e redução de incidentes – compensam possíveis controvérsias.

Até o momento, dezenas de torcedores já foram suspensos, incluindo alguns detentores de temporada que participaram de brigas nas arquibancadas ou que se envolveram em pequenos furtos. Os conselheiros municipais que participaram de eventos no estádio também foram alvos de exclusão, reforçando que nenhum status garante isenção das regras.

Com o ritmo de aplicação das sanções, o clube planeja publicar periodicamente um relatório de segurança, detalhando número de banimentos, tipos de infrações e melhorias tecnológicas implementadas. A expectativa é que, ao tornar o processo transparente, a confiança do público no ambiente da Arena da Baixada seja restabelecida.